sábado, 16 de junho de 2012

(não está) Tudo no sítio certo

Realmente não faço ideia porque é que há pessoas que teimam em divulgar o seu gosto musical nos transportes públicos.
Agora tenho uma moça que todo o santo dia se senta à minha frente e vai desenrolando um reportório que engloba desde Britney Spears 2004 a Jennifer Lopez em espanhol. Creio que a culpa seja da péssima qualidade dos phones, mas ela nao sai impune. Ora se eu, quando ando com o volume máximo, faço constantes testes para me certificar que ninguém à minha volta ouve um mínimo da bass line, não sei se acredito que haja alguém tão distraído ao ponto de colocar todo o autocarro a olhar. Talvez pense que é porque se penteia a meio da viagem, e aí também tem a sua razão.

Mas daqui não vem o mal ao mundo: coloco também os meus limpa-orelha e muda-se a estação.

Tenho andado numa espécie de estágio para o que aí vem. Este estado de ansiedade quase me obriga a conferir que está tudo "certinho-direitinho" para a hora.

Há uns tempos, a Blitz pediu aos fãs que indicassem as 3 músicas favoritas.
"Fãs", sei lá eu o que é isso.
Mas a playlist respondeu.

Pyramid Song
Just


Esta costuma figurar em primeiro, disse ela. Temo que não a vá ouvir, fica para a próxima...

A propósito, já não há bilhetes? Ah é verdade, ele está ali, já desde 2011.

sábado, 2 de junho de 2012

Loading. . .

Em espera.
É esta a mensagem que o visor do meu cérebro tem encaminhado aos meus membros inferiores (ou será ao contrário?). Pelo caminho, os membros superiores detetaram-na e resolveram fazer greve ao blogue. Parecem ter aplicado aquela piada batida do "agora que esperas que eu também esperei 9 meses pra sair lá de dentro"...

É a prova de que, quando deixamos que alguma coisa estanque na nossa vida, tudo o resto parece não querer avançar.

Costumo dizer que vivo num estado crónico de espera. Todos temos que esperar pelo autocarro atrasado da "greve parcial" da Carris, para sermos atendidos para fazer uma reclamação no balcão da TMN, para recebermos a encomenda que os CTT resolveram atrasar. Nada de mais, não fosse tudo em cadeia, juntando-se-lhe mais uma série de imbróglios pendentes desde 1923, aos quais prevejo fim lá para 2025.
O optimismo no seu auge.

Créditos para Maria Aires de Sá, que salienta o contributo fundamental deste meu computador para o atrasar de tudo quanto é processo.




Mas a banda-sonora tem estado à altura da espera. Até já adaptei esta e resolvi que "21" é a idade da libertação. Adeusinho, impecilhos.